top of page

Missão Paz conversa com a Embaixada do Haiti em Brasília

  • Foto do escritor: Missão Paz
    Missão Paz
  • 14 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

No dia 02 de junho de 2015, a colaboradora da Missão Paz, Patrícia Nabuco Martuscelli, conversou com o Primeiro Secretário da República do Haiti, senhor Pierre Rigaud, sobre a situação dos haitianos que chegam ao Brasil, principalmente a São Paulo. Esse foi um importante momento para continuar a aprofundar o contato com a representação do governo do Haiti no país. A Embaixada haitiana deixou claro que a Missão Paz possui um canal aberto de comunicação com os diplomatas haitianos. O senhor Rigaud frisou diversas vezes que a Missão Paz é um parceiro prioritário da Embaixada no acolhimento e integração dos haitianos que chegam ao Brasil. Além da temática da comunicação, foram discutidos assuntos envolvendo a documentação tais como a emissão de passaportes para os haitianos. Os diplomatas do país afirmaram que infelizmente houve um problema com os formulários para renovação dos passaportes. Esse documento, necessário para iniciar o processo, assim como os livretos de passaporte estão em falta até mesmo no próprio Haiti. A Embaixada do Haiti afirmou que sua representação em Washington (Estados Unidos da América) está providenciando esses formulários e, assim que chegarem ao Brasil, os mesmos serão imediatamente encaminhados para a Missão Paz. A Missão Paz já recebeu mais de 300 demandas de haitianos que precisam renovar seus passaportes.

Outro tópico discutido foi a possibilidade de o governo haitiano instalar um Consulado na cidade de São Paulo. O senhor Rigaud informou que os procedimentos já estavam sendo feitos junto a Itamaraty e, por questões burocráticas, este processo está atrasado. Finalmente, o Primeiro Secretário ressaltou uma situação muito dramática que retarda todos os procedimentos de documentação realizados pela Embaixada: o fato de muitas certidões de nascimento dos haitianos não estarem registradas junto ao Arquivo Nacional do País. O diplomata explicou que, em muitas cidades do interior, os responsáveis por esses registros de nascimento não enviam os mesmo para o Arquivo Nacional por diversas razões. Dessa forma, o cidadão haitiano acredita que tem uma certidão de nascimento válida, mas o que ocorre na prática é que ela não é registrada como documento oficial perante o governo haitiano. Para evitar esse problema, a Embaixada do Haiti recomendou que seus cidadãos enviassem cópias dos Registros do Arquivo Nacional ao invés de cópias das certidões nascimento para o registro consular e a renovação do passaporte. Esse encontro foi muito proveitoso e ressaltou mais uma vez a vontade da Missão Paz e da Embaixada da República do Haiti de trabalharem juntos para auxiliar todos os haitianos que chegam em terras brasileiras.

Flag_of_Haiti.svg.png

 
 
 

Comments


Destaques
Últimas Notícias
bottom of page