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Missão Paz participa do Encontro do Eirène (UFSC) sobre Crianças Migrantes

  • Foto do escritor: Missão Paz
    Missão Paz
  • 14 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

No dia 02 de junho de 2016, a voluntária da Missão Paz, Patrícia Nabuco Martuscelli, participou da conferência "Os caminhos para o outro lado da linha: A migração infantil atual para a Europa e seus reflexos", organizada pelo Eirenè, sendo este o último encontro do bloco "Proteção e violações aos direitos da criança em conflitos armados" do grupo de estudos. O Eirené,“Núcleo de Pesquisas e Extensão sobre as Organizações Internacionais e a promoção da Paz, dos Direitos Humanos e da Integração Regional", está vinculado aos Cursos de Relações Internacionais e Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e tem como objetivo promover o estudo reflexivo sobre a paz como valor essencial nas Relações Internacionais, com especial ênfase à atuação das Organizações Internacionais na promoção da paz, dos direitos humanos e da integração regional.

Em sua fala, Patrícia destacou trabalhos que abordam a questão da migração infantil, principalmente o conceito de ambivalência utilizado por Jacqueline Bhabha em seu livro Child Migration and Human Rights in a Global Age (2014). Especial ênfase foi dada à situação da Síria que motiva o grande fluxo migratório para a Europa. Foi ainda lembrado que, dos mais de 88 mil menores desacompanhados que chegaram à Europa em 2015, cerca de 90% deles são meninos, de modo que não ocorre a migração das meninas por uma série de razões que precisam ser estudadas, dentre elas os riscos envolvidos na Jornada para chegar até a Europa. Foi questionada também a própria ideia de “crise dos refugiados” visto que o número de chegadas é pequeno e a União Europeia teria os meios para integrar, proteger e garantir os direitos dos refugiados se assim o quisesse. O que acontece é uma crise políticas da qual milhares de crianças são vítimas todos os anos em sua busca por paz, segurança e garantia de seus direitos mais básicos. O debate foi extremamente enriquecedor e possibilitou pensar sobre o lugar das crianças nas migrações internacionais e como garantir a proteção a elas necessária e reconhecer seu papel como agente e protagonista de sua trajetória.



 
 
 

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