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6.421 imigrantes e refugiados contratados na Missão Paz

  • Foto do escritor: Missão Paz
    Missão Paz
  • 12 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Este é o dado apresentado pela instituição na “Oficina de Empregabilidade para Refugiados e Imigrantes”. O evento aconteceu no dia 9 de agosto no Centro Cultural São Paulo (CCSP) e foi promovido pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), pelo Comitê Estadual para Refugiados (CER/SP) e pela Coordenação de Políticas para Imigrantes e Promoção do Trabalho Decente da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

A primeira seção se focou na apresentação do mapeamento realizado na cidade de São Paulo de ações sobre trabalho e renda para imigrantes e refugiados. A segunda e terceira se concentrou na exposição de experiências exitosas na temática de trabalho e renda para imigrantes e refugiados. Cada entidade presente colocou sua atuação a partir dos seguintes tópicos: objeto da ação, perfil dos participantes, resultado alcançados até o momento, inovação da ação e quais desafios ainda não foram solucionados pela ação desenvolvida.

O representante da Missão Paz explicou que Eixo Trabalho é um dos vários eixos que compõe a Missão Paz e que é composto pelo setor mediação trabalho, capacitação e cidadania. Desde 2012 até 31 de agosto de 2017 foram contratados 6.421 imigrantes e refugiados, sendo que 13.456 procuraram trabalho através deste serviço. Em síntese 47,71% dos que procuram trabalho o encontraram através deste serviço. No mesmo período, foram 2.033 as empresas que contrataram na Missão Paz.

A inovação trazida por esta ação está na mediação trabalho concebida como um processo que envolve vários atores e momentos. Na primeira etapa seja o imigrante seja o empregador passam por um momento de preparação. O imigrante recebe uma preparação remota, com aulas de português, assessoria na documentação, cursos profissionalizantes, e uma próxima à entrevista de trabalho, graças a uma palestra intercultural, oferecida em vários idiomas, por voluntários de uma entidade parceira, a SIETAR. O empregador participa de uma palestra de sensibilização, esclarecimento e envolvimento. A segunda etapa é a entrevista. A terceira é a visita nas empresas, realizando diálogos com empregador e com os imigrantes e refugiados.

Entre os muitos desafios a Missão Paz apontou a validação de diplomas, a conjuntura desfavorável da economia, a superação da distância entre o perfil profissional e o trabalho exercido no Brasil, o acesso a microcrédito e a suspensão da autorização municipal para vender comida nas ruas.

Fotos: ACNUR, Agência da ONU para Refugiados


 
 
 

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